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Porque monitorar gases anestésicos em hospitais? Um alerta geral.

Existem fatores perigosos que ameaçam os profissionais da Saúde, e muitas substâncias químicas perigosas são normalmente utilizadas em salas de cirurgia, instalações e centrais de abastecimento, laboratórios e outros locais de uso médico-hospitalar.

Pouca atenção tem sido dada à exposição a essas substâncias químicas e aos controles ambientais de
trabalho. Resíduos de gases anestésicos são produtos químicos envolvidos, entre os profissionais médicos, anestesistas, enfermeiros e técnicos envolvidos continuamente na exposição do Óxido Nitroso, Isoflurano, Sevoflurano, Dióxido de Carbono, Éteres, Compostos Orgânicos Voláteis, etc, em salas de cirurgia, salas de recuperação(UTIs), Sala de esterilização, Sala de desinfecção, pediatrias, etc.

Os efeitos adversos á saúde dos gases anestésicos em pessoas ocupacionalmente expostas são bem documentados em várias literaturas científicas e devido à baixa solubilidade, esses gases são eliminados do corpo humano. No entanto, efeitos toxicológicos neurotóxicos, imunossupressores, hepatotóxicos e reprodutivos têm sido demonstrados em muitos dos trabalhos científicos. Estes estudos não sofrem uma revisão sistemática detalhada de biomonitoramento sobre o risco de genotoxicidade entre pessoas expostas ocupacionalmente.

Os trabalhos analisados nestas pesquisas mostram que a aberração cromossômica, trocas de cromátides irmãs, micronúcleos e ensaios foram os parâmetros de genotoxicidade mais usados. Em quase todos os dados, a exposição ocupacional a gases anestésicos foi associada a um aumento estatisticamente significativo de danos genotóxicos entre o pessoal da sala de cirurgia e de outras instalações médico-hospitalares. Mesmo sob condições de eliminação, presume-se que o pessoal da sala de cirurgia esteja exposto a altas concentrações de Óxido Nitroso acima do nível seguro doTLV da ACGIH e do REL da NIOSH.

O fluxo de ventilação em uma sala de cirurgia ou outros ambientes não é calculado com segurança para o controle destas substâncias de maneira a eliminar a exposição a níveis seguros, mesmo em caso de vazamentos. A exposição ocupacional aos gases anestésicos residuais (WAGs) é um problema crucial para os profissionais da Saúde. O câncer está entre os potenciais efeitos adversos a longo prazo de exposição a estes gases. Para controlar a exposição ocupacional a gases anestésicos, não basta apenas adaptar um sistema de exaustão ou climatização em salas cirúrgicas. O controle do ambiente de trabalho e a gestão da higiene ocupacional devem ser exigidos.

A Normativa NR-32 estabelece que: “Os locais onde são utilizados gases ou vapores anestésicos devem ter sistemas de ventilação e exaustão, com o objetivo de manter a concentração ambiental sob controle, conforme previsto na legislação vigente”

A Legislação vigente seria a Normativa NR-9, que estabelece:
Das medidas de controle:
Deverão ser adotadas as medidas necessárias suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:
1) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
2) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
3) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR-15 ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional adotados pela ACGIH – American Conference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles que venham a ser estabelecidos em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos do que os critérios técnico legais estabelecidos;
4) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde os trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos.

Considerar a aplicação da Portaria MTb nº 3.214, Regulamentação NR 15 Anexo 11 – Limites de Tolerância Ocupacional a Agentes Químicos, que deve ser obrigatoriamente seguida para qualquer ambiente de trabalho.

Portanto, a exigência Normativa de que no ambiente onde prevalecer gases de ação tóxica ou arraste do oxigênio ambiente por outros gases, devam ser monitorados por sistemas de detecção de gases, sendo crucial e obrigatória.

A Confor possui uma variedade de detectores e analisadores de gases para ajudar a manter um ambiente de trabalho seguro. Podemos auxiliá-los em sistemas de monitoramento personalizados com detectores/transmissores de monitoramento remoto de gases utilizando uma variedade de tecnologias de sensores. Esses sistemas fornecem monitoramento contínuo em tempo real de uma variedade de gases tóxicos ou inflamáveis, bem como, condições ambientais de oxigênio. As aplicações específicas incluem a área de medicina, farmacêutica e laboratórios industriais.